sexta-feira, 18 de abril de 2014

DICAS PARA PÉ DIABÉTICO



A pessoa com pé diabético tem sintomas como: formigamentos; perda da sensibilidade local; dores; queimação nos pés e nas pernas; sensação de agulhadas; dormência; além de fraqueza nas pernas. Tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida, ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação.
 
DICAS:
 
Mantenha os níveis de glicemia controlados;

Pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2 devem devem passar, regularmente, por uma avaliação médica;
 
Examinar os pés diariamente em um lugar bem iluminado. Quem não tiver condições de fazê-lo, precisa pedir a ajuda de alguém.  Deve-se verificar a existência de frieiras; cortes; calos; rachaduras; feridas ou alterações de cor. Uma dica é usar um espelho para se ter uma visão completa. Nas consultas, deve-se pedir ao médico que examine os pés. O paciente deve avisar de imediato o médico sobre eventuais alterações.

Mantenha sempre os pés limpos, e usar sempre água morna, e nunca quente, para evitar queimaduras. A toalha deve ser macia. É melhor não esfregar a pele. Mantenha a pele hidratada, mas sem passar creme entre os dedos ou ao redor das unhas.

Use meias sem costura. O tecido deve ser algodão ou lã. Evitar sintéticos, como nylon.
 
Pés protegidos sempre!

Use calçados  ideais . Macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza. Antes de adquiri-los, é importante olhar com atenção para ver se há deformação.  As mulheres devem dar preferência a saltos quadrados, tipo plataforma,  que tenham no máximo, 3 cm de altura. É melhor evitar sapatos apertados, duros, de plástico, de coro sintético, com ponta fina, saltos muito altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos. Além disso, recomenda-se a não utilização de calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios.






 

PÉ DIABÉTICO

Dificuldades de circulação é algo que afeta a maioria quem tem diabetes. A maioria das pessoas com mais de 60 anos e diabéticas, possuem o tal “pé diabético”. Quando a glicose permanece alta durante muitos anos, algumas alterações ocorrem:  neuropatia; úlceras; infecções; isquemia ou trombose.  Alguns casos levam a amputação!

Segundo o Ministério da Saúde, 70% das cirurgias para retirada de membros no Brasil têm como causa o diabetes mal controlado: são 55 mil amputações anuais.

Manter a taxa glicêmica sob controle e fazer exames regulares são fundamentais para evitar tais complicações.

É fundamental ativar a circulação, para que a mesma não prejudique a sensibilidade do membro!

Fique atento!



 

CHEGA DE ÚLCERAS POR PRESSÃO


quarta-feira, 9 de abril de 2014

CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A NPUAP


Categoria I (grau I):   Eritema não branqueável, Pele intacta com rubor não branqueável numa área localizada, normalmente sobre uma proeminência óssea.  Em pele de pigmentação escura pode não ser visível o branqueamento; a sua cor pode ser diferente da pele em redor. A área pode estar dolorosa, dura, mole, mais quente ou mais fria comparativamente ao tecido adjacente. A categoria I pode ser difícil de identificar em indivíduos com tons de pele escuros. Pode ser indicativo de pessoas “em risco”.




 
 
Categoria II (grau II):  Perda parcial da espessura da derme, que se apresenta como uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho – rosa sem esfacelo. Pode também apresentar-se como flictena fechada ou aberta, preenchida por líquido seroso ou sero-hemático. Apresenta-se como uma úlcera brilhante ou seca, sem crosta ou equimose*. Esta categoria não deve ser usada para descrever fissuras da pele, queimaduras por abrasão, dermatite associada a incontinência, maceração ou escoriações.

 
 
Categoria III (grau III):   Perda total da espessura tecidular. Pode ser visível o tecido adiposo subcutâneo, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos. Pode estar presente algum tecido desvitalizado (fibrina húmida), mas não oculta a profundidade dos tecidos lesados. Pode incluir lesão cavitária e encapsulamento. A profundidade de uma úlcera de categoria III varia com a localização anatómica. A asa do nariz, orelhas, região occipital e maléolos não têm tecido subcutâneo (adiposo) e uma úlcera de categoria III pode ser superficial. Em contrapartida, em zonas com tecido adiposo abundante podem desenvolver-se úlceras de pressão de categoria III extremamente profundas. O osso/tendão não são visíveis ou directamente palpáveis.

 

     

Categoria IV (grau IV):  Perda total da espessura dos tecidos com exposição óssea, dos tendões ou músculos. Pode estar presente tecido desvitalizado (fibrina húmida) e ou tecido necrótico. São cavitadas e fistulizadas. A profundidade varia conforme região anatômica, tornando a osteomielite fácil de acontecer. O osso / músculo geralmente fica exposto ou diretamente palpável.