O QUE É DIABETES?
" Quando é diagnosticado diabetes, é preciso
ter um cuidado redobrado com os pés, uma vez que feridas e cortes mal curados
podem levar à amputação dos membros inferiores. "
Lave e seque bem seus pés; (sem esfregar); u se
sabonetes neutros; e xamine seus pés diariamente; n ão
deixe a pele seca e quebradiça; observe a coloração; se você tiver bolhas ou
calos, não os estoure, coloque um curativo para protegê-los; não use sapatos
apertados, pois comprometerá a circulação, e a higiene é fundamental.
Sabemos que a ingestão de alimentos, é processada através de quebras metabólicas no nosso organismo. Existem determinados alimentos que ao ser quebrado se transformam em açúcar, chamada glicose que esta por sua vez será absorvida no sangue. A glicose é usada como fonte de energia ao sistema nervoso e s músculos, sendo armazenada em glicogênio. Para que o nosso corpo ultilize a glicose, dependerá da presença da insulina, substância produzida no pâncreas. Quando a glicose não é aproveitada as taxas se elevam, gerando uma Hiperglicemia. Então, quando dizemos que a pessoa está com hiperglicemia, ela está com diabetes, ou seja, altas taxas de açúcar no sangue.
TIPOS DE DIABETES:
Diabetes tipo 1 – É também conhecido como diabetes insulinodependente ou imunomediato e diabetes infanto-juvenil .Neste tipo a produção de insulina do pâncreas é insuficiente pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam diariamente de injeções de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais.
Diabetes tipo 2 – Conhecida também como diabetes do adulto, normalmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade. Muitas vezes ocorre em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana Neste caso existe insulina, mas sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de HIPERGLICEMIA. Em diversas vezes o portador permanece muito tempo sem diagnóstico e tratamento adequado por ela apresentar poucos sintomas.
Diabetes Gestacional – A alta quantidade de glicose elevada no sangue durante a gravidez é denominada de Diabetes Gestacional. Geralmente a glicose no sangue se normaliza após o parto. No entanto as mulheres que apresentam ou apresentaram diabetes gestacional, possuem maior risco de desenvolverem diabetes tipo 2 tardiamente, o mesmo ocorrendo com os filhos.
SINTOMAS
SINTOMAS
Aproximadamente metade dos portadores de diabetes tipo 2 desconhecem sua condição, como já disse aqui no blog, ela é pouco sintomática.
E quais são os principais sintomas?
Infecções frequentes, entre as mais comuns são as infecções de pele;
Urinar excessivamente, inclusive acordar varias vezes a noite para urinar;
Sede em excesso;
Aumento do apetite;
Perda de peso;
Cansaço;
Vista embaçada ou turvação visual
No diabetes tipo 2 os sintomas citados acima são poucos, e quando o paciente percebe é porque complicações maiores aconteceram.
Já no diabetes tipo 1 os sintomas são rápidos, principalmente, urinar constantemente, sede excessiva e o emagrecimento.
Quando o diagnostico clínico não é feito rapidamente, poderá ocorrer sérios problemas aos portadores de diabetes tipo 1. Há casos que entram em coma, situação crítica ao portador.
Se você já sentiu qualquer um desses sintomas, procure um médico. Diabetes é coisa séria !
PÉ DIABÉTICO
Pé Diabético é o termo empregado para nomear as
diversas alterações e complicações ocorridas, isoladamente ou em conjunto, nos
pés e nos membros inferiores dos diabéticos.
Muitos fatores de risco para ulceração ou
amputação podem ser descobertos em exames clínicos. Além do mais é o método de
diagnóstico mais efetivo, simples e de baixo custo.
A anamnese é fundamental para descobrir certos
sintomas iniciais. Queixas relativas a outros sistemas não afastam a
necessidade de avaliação dos membros inferiores, pois geralmente o paciente não
valoriza dados importantes: calos, fissuras, micoses. Histórico familiar, tipo
de tratamento e tempo de diagnóstico do diabetes são relevantes. Fazer sempre a
pesquisa ativa do mecanismo da lesão: trauma direto, repetitivo, fissura
infectada. História de úlcera e/ou amputação prévia colocam o paciente em grupo
de risco elevado para a extremidade afetada e para o membro contralateral.
Duas teorias merecem destaque desencadear a
patologia: a teoria vascular, que levaria à isquemia, ocasionando a lesão do
nervo, e a teoria bioquímica, na qual o aumento de substâncias tóxicas
(sorbitol e frutose) e a depleção do mionisitol causariam lesão no nervo
(células de Schwann).
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Sensoriais: queimação, pontadas, agulhadas, formigamentos, dormência, dor que
varia de leve a forte intensidade (predominantemente noturna), sensação de
frio, cãibras. Lembrar que a negação da dor pode traduzir a perda progressiva
da sensibilidade dolorosa.
Motores:
atrofia da musculatura intrínseca do pé e deformidades como: dedos em martelo,
dedos em garra, hálux valgo, pé cavo, proeminências ósseas, calosidades (em
áreas de pressões anômalas) e úlcera plantar (mal perfurante plantar). É
importante a avaliação da limitação da mobilidade articular.
Autonômicos: ressecamento da pele (pé seco) e fissuras, hiperemia, hipertermia,
edema (vasodilatação com aumento da abertura de comunicações arteriovenosas) e
alterações ungueais.
O "Pé de
Charcot" é uma entidade clínica relacionada à polineuropatia
periférica do diabético. A neuropatia autonômica provoca a perda da regulação
das comunicações arteriovenosas com aumento de fluxo sangüíneo levando à
reabsorção óssea, com decorrente osteopenia e fragilidade do tecido ósseo, que
associada à perda da sensação dolorosa e ao próprio "trauma"
repetitivo da deambulação, pode levar a múltiplas fraturas e deslocamentos
(sub-luxações ou luxações).
Também ocorrem deformidades importantes como
por exemplo o desabamento do arco plantar que podem evoluir também para
calosidade e ulceração e amputação. O início deste processo caracteriza a fase
aguda e o final a fase crônica, mas, a amputação pode ocorrer em qualquer fase.
Pé de Charcot Agudo: Caracterizado pela presença dos sinais da inflamação (edema,
hiperemia, hipertermia e dor) sem infecção, sendo muito importante fazer esse
diagnóstico diferencial. A dor pode não estar presente se houver
concomitantemente a diminuição acentuada da sensibilidade.
Pé de Charcot Crônico: Fase mais avançada, caracterizada por deformidades osteoarticulares
importantes, principalmente do médio-pé, com desenvolvimento de calos e úlceras
plantares.
Dicas :
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