segunda-feira, 13 de agosto de 2012

FALANDO UM POUCO SOBRE DIABETES, PÉ DIABÉTICO

O QUE É DIABETES?

Sabemos que a ingestão de alimentos, é processada através de quebras metabólicas no nosso organismo. Existem determinados alimentos que ao ser quebrado se transformam em açúcar, chamada glicose que esta por sua vez será absorvida no sangue. A glicose é usada como fonte de energia ao sistema nervoso e s músculos, sendo armazenada em glicogênio. Para que o nosso corpo ultilize a glicose, dependerá da presença da insulina, substância produzida no pâncreas. Quando a glicose não é aproveitada as taxas se elevam, gerando uma Hiperglicemia. Então, quando dizemos que a pessoa está com hiperglicemia, ela está com diabetes, ou seja, altas taxas de açúcar no sangue.

TIPOS DE DIABETES:

Diabetes tipo 1 – É também conhecido como diabetes insulinodependente ou imunomediato e  diabetes infanto-juvenil .Neste tipo a produção de insulina do pâncreas é insuficiente pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam diariamente de injeções de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais.

Diabetes tipo 2 – Conhecida também como diabetes do adulto, normalmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade. Muitas vezes ocorre  em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana Neste caso existe insulina, mas sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de HIPERGLICEMIA. Em diversas vezes o portador permanece muito tempo sem diagnóstico e tratamento adequado  por ela apresentar poucos sintomas. 

Diabetes Gestacional – A alta quantidade de glicose elevada no sangue durante a gravidez é denominada de Diabetes Gestacional. Geralmente a glicose no sangue se normaliza após o parto. No entanto as mulheres que apresentam ou apresentaram diabetes gestacional, possuem maior risco de desenvolverem diabetes tipo 2 tardiamente, o mesmo ocorrendo com os filhos.

SINTOMAS

Aproximadamente metade dos portadores de diabetes tipo 2 desconhecem sua condição, como já disse aqui no blog, ela é pouco sintomática.
E quais são os principais sintomas?

Infecções frequentes, entre as mais comuns são as infecções de pele;
Urinar excessivamente, inclusive acordar varias vezes a noite para urinar;
Sede em excesso;
Aumento do apetite;
Perda de peso;
Cansaço;
Vista embaçada ou turvação visual


No diabetes tipo 2 os sintomas citados acima são poucos, e quando o paciente percebe é porque complicações maiores aconteceram.
Já no diabetes tipo 1 os sintomas são rápidos, principalmente, urinar constantemente, sede excessiva e o emagrecimento.
Quando o diagnostico clínico não é feito rapidamente, poderá ocorrer sérios problemas aos portadores de diabetes tipo 1. Há casos que entram em coma, situação crítica ao portador.
Se você já sentiu qualquer um desses sintomas, procure um médico. Diabetes é coisa séria !
 

PÉ DIABÉTICO


Pé Diabético é o termo empregado para nomear as diversas alterações e complicações ocorridas, isoladamente ou em conjunto, nos pés e nos membros inferiores dos diabéticos.

Muitos fatores de risco para ulceração ou amputação podem ser descobertos em exames clínicos. Além do mais é o método de diagnóstico mais efetivo, simples e de baixo custo.

A anamnese é fundamental para descobrir certos sintomas iniciais. Queixas relativas a outros sistemas não afastam a necessidade de avaliação dos membros inferiores, pois geralmente o paciente não valoriza dados importantes: calos, fissuras, micoses. Histórico familiar, tipo de tratamento e tempo de diagnóstico do diabetes são relevantes. Fazer sempre a pesquisa ativa do mecanismo da lesão: trauma direto, repetitivo, fissura infectada. História de úlcera e/ou amputação prévia colocam o paciente em grupo de risco elevado para a extremidade afetada e para o membro contralateral.

Duas teorias merecem destaque desencadear a patologia: a teoria vascular, que levaria à isquemia, ocasionando a lesão do nervo, e a teoria bioquímica, na qual o aumento de substâncias tóxicas (sorbitol e frutose) e a depleção do mionisitol causariam lesão no nervo (células de Schwann).

PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS

Sensoriais: queimação, pontadas, agulhadas, formigamentos, dormência, dor que varia de leve a forte intensidade (predominantemente noturna), sensação de frio, cãibras. Lembrar que a negação da dor pode traduzir a perda progressiva da sensibilidade dolorosa.

Motores: atrofia da musculatura intrínseca do pé e deformidades como: dedos em martelo, dedos em garra, hálux valgo, pé cavo, proeminências ósseas, calosidades (em áreas de pressões anômalas) e úlcera plantar (mal perfurante plantar). É importante a avaliação da limitação da mobilidade articular.

Autonômicos: ressecamento da pele (pé seco) e fissuras, hiperemia, hipertermia, edema (vasodilatação com aumento da abertura de comunicações arteriovenosas) e alterações ungueais.

O "Pé de Charcot" é uma entidade clínica relacionada à polineuropatia periférica do diabético. A neuropatia autonômica provoca a perda da regulação das comunicações arteriovenosas com aumento de fluxo sangüíneo levando à reabsorção óssea, com decorrente osteopenia e fragilidade do tecido ósseo, que associada à perda da sensação dolorosa e ao próprio "trauma" repetitivo da deambulação, pode levar a múltiplas fraturas e deslocamentos (sub-luxações ou luxações).

Também ocorrem deformidades importantes como por exemplo o desabamento do arco plantar que podem evoluir também para calosidade e ulceração e amputação. O início deste processo caracteriza a fase aguda e o final a fase crônica, mas, a amputação pode ocorrer em qualquer fase.

Pé de Charcot Agudo: Caracterizado pela presença dos sinais da inflamação (edema, hiperemia, hipertermia e dor) sem infecção, sendo muito importante fazer esse diagnóstico diferencial. A dor pode não estar presente se houver concomitantemente a diminuição acentuada da sensibilidade.

Pé de Charcot Crônico: Fase mais avançada, caracterizada por deformidades osteoarticulares importantes, principalmente do médio-pé, com desenvolvimento de calos e úlceras plantares.

" Quando é diagnosticado diabetes, é preciso ter um cuidado redobrado com os pés, uma vez que feridas e cortes mal curados podem levar à amputação dos membros inferiores. "

Dicas :

Lave e seque bem seus pés; (sem esfregar); use sabonetes neutros; examine seus pés diariamente; não deixe a pele seca e quebradiça; observe a coloração; se você tiver bolhas ou calos, não os estoure, coloque um curativo para protegê-los; não use sapatos apertados, pois comprometerá a circulação, e a higiene é fundamental.




 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

DESNUTRIÇÃO E CICATRIZAÇÃO

 
A nutrição é um dos aspectos determinantes no sucesso do processo de cicatrização, pois a dinâmica da regeneração tecidual exige um bom estado nutricional do paciente e consome boa parte de suas reservas corporais. A recuperação nutricional pode trazer melhores resultados e redução no tempo de cicatrização, segundo pesquisas.
 
A vitamina A e E, carotenos e zinco, mostrando que deficiências nutricionais ou o consumo aumentado destes elementos podem influenciar a cicatrização. Da mesma forma, a avaliação de mulheres com úlceras venosas em membros inferiores relata uma ingestão de energia e nutrientes chaves como, proteínas, vitamina C e zinco.
 
 Alguns nutrientes e suas funções relacionadas à recuperação do paciente com úlceras de decúbito, são:

Carboidratos e lipídios

Proteínas-  A proteína é fundamental na manutenção da integridade da pele. Desempenha importante papel na cicatrização, viabilizando a revascularização, a proliferação de fibroblastos, a síntese de colágeno e formação de linfócitos.
 
Arginina - é condicionalmente indispensável para manutenção da homeostase protéica e do estado nutricional de crianças gravemente queimadas, pois nesta situação há redução da síntese e aumento da degradação deste aminoácido.
 
Vitamina C - Fundamental pois tem participação em todas as etapas da cicatrização. Na fase inflamatória, tem atuação na função dos macrófagos e neutrófilos, além da participação como agente redutor, protegendo o ferro e o cobre de danos oxidativos. Já na fase proliferativa e de maturação, o ácido ascórbico é essencial para ativar a enzima que atua na formação do colágeno
A ingestão insuficiente de vitamina C, leva os fibroblastos a produzirem um colágeno deficiente e fraco, de degradação rápida

Vitamina A -  A Vitamina A é necessária para manutenção da epiderme normal e para a síntese de glicoproteínas e proteoglicans. A deficiência dela, retarda a reepitelização e a síntese de colágeno, a reduz a estabilidade do mesmo e aumenta a suscetibilidade à infecções.

Vitamina E - A vitamina E contribui na prevenção da oxidação das celulas.
 
Zincoatua como cofator em mais de 100 diferentes sistemas enzimáticos relacionados a síntese protéica, replicação celular e formação de colágeno. A deficiência deste elemento retarda o processo de cicatrização, leva à perda da força tênsil da cicatriz e supressão da resposta inflamatória.
 
Outros elementos importantes -- Além do zinco, outros elementos inorgânicos, como cobre, selênio e manganês, atuam como cofatores, cuja presença vai ativar determinadas enzimas, que por sua vez colaboram no processo de cicatrização ou possuem uma ação antioxidante fundamental aos pacientes que apresentam úlceras de decúbito.

 

quinta-feira, 29 de março de 2012

PRINCIPAIS MEDICAMENTOS USADOS EM FERIDAS



Prezados Leitores,

    Atualmente, existem muitas pesquisas em andamento com novas tecnologias que visam não só acelerar o processo cicatricial, como reduzir as complicações de certas patologias, como o vitiligo, psoríase e epidermólises.

   Logo abaixo, estão as principais categorias disponíveis no Brasil,  porém não se esqueçam que apesar de serem feridas, cada uma tem suas caracteristicas,  portanto, deverão ser analisadas por um profissional qualificado. Mesmo aplicando o medicamento, é necessário observar a ferida, pois poderá ocorrer uma lesão combinada, ou agravar o processo de cicatrização.

 
 
 
ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS (AGE)

 
* derivados do ácido linoléico: (Dersani, Ativoderm, AGE Derm, Ativo Derm);

* derivados do ácido linoléico com lanolina (Sommacare, Saniskin);

* derivados do ácido ricinoléico - da mamona: (Hig Med);
 

Benefícios:    Favorece o aumento da vascularização através de desbridamento autolítico, hidrata a ferida pois na composição possuem vitaminas A e  E, favorece a umidade para a cicatrização da ferida.  


 ALERTA: podem provocar HIPERSENSIBILIDADE tecidual


                  



 



ALGINATO DE CÁLCIO:


Nomes comercializados:

Algoderm, Acquacell, Curasorb, Kaltostat, Melgisorb, Seasorb, Sorbsan, Sorbalgon, Suprasorb, Restore Calcicare, Tegagen.


Benefícios:   

São compressas compostas de fibras de alginato para absorver o exsudato, favorecendo a redução do edema. Indicado para feridas cavitárias, tunelizantes, com ou sem infecção.

 Limitações:

Não pode ser associado a agentes alcalinos, e deve-se ter rigoroso controle sobre sua procedência.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARVÃO ATIVADO e PRATA

Nomes: Actisorb Plus 25; Carbo Flex, Vliwaktiv
 
São coberturas antimicrobianas de carvão ativado com prata concebida para proteger a ferida contra a infecção, enquanto elimina o odor. Favorece a redução do exsudato.
 
ALERTA: não pode ser recortado; requer observação constante do tecido de granulação e, quando isso ocorrer, deve ser substituído por outro tipo de cobertura
 
 

 
 
 



COLÁGENO BIOLÓGICO
 
Nomes Comerciais: Hy Cure, Fibracil Plus, Promogran
 
 
Benefícios:  diminui a inflamação local e o edema; acelera o processo cicatricial criando um ambiente de cicatrização úmido propriciando a epitelização. Age mais rápidosi comparado com os outros curativos.
Limitações: contra-indicado para pessoas com hipersensibilidade a derivados bovinos; Custo alto 
          







HIDROPOLÍMEROS
 

Nomes Comerciais: Allevyn, allevyn Cavity, Biatain, Curafoam, Elastogel, Hydrafoam, Oprasorb, Polymen, Askina Transorbent


Benefícios: auxiliam desbridamento autolítico; promovem granulação tecidual; removem o excesso de exsudato e diminuem o odor da ferida.

Limitações:  não devem ser utilizados em feridas secas ou com pouco exsudato; alguns impedem a visualização da ferida, outros são transparentes; existem alguns que podem ser recortados, apresentam diversas formas (Elasto-gel) e outros que possuem tamanhos padronizados.



     





HIDROGEL

Nomes Comerciais: Intrasite Gel, Dermagran, Duoderm Gel, Hydrosorb, Hydrosorb Plus, Hypligel, Nu-Gel, Elasto-gel, Purilon


Benefícios:

Não danifica o tecido de granulação, promove alivio e conforto.

 

Limitações:

Não deve ser utilizado em feridas cirúrgicas fechadas, feridas com muito exsudato ou colonizadas por fungos nem sobre a pele íntegra; Requer cobertura secundária (gaze não aderente, hidropolímero ou filme transparente, conforme o volume de exsudato);

            



                   






HIDROCOLÓIDES
 
Nomes Comerciais: Duoderm, Hydrocoll, Tegasorb, Restore, Replicare, Comfeel, Askina e Biofilm
 
 
Benefícios:

Reduzem o risco de infecção, caso a ferida permaneça muito tempo oclusa. Promovem isolamento térmico, Favorecem a epitelização.

Limitações:

Contra-indicados para feridas com dano total, queimaduras de terceiro grau; Para feridas fúngicas ou infectadas; Causam maceração tecidual.
 
 
              
 
 
 
 
 
 
FATOR DE CRESCIMENTO CELULAR
 
 
Nome Comercial: Regranex
 
Benefícios: ativa macrófagos e fibroblastos; acelera a granulação tecidual.
Limitações:  requer troca diária no mesmo horário (1x/dia - 12 horas depois, lavar com solução salina e fazer outro curativo, mantendo o meio úmido); requer cobertura secundária;- eficácia ainda não comprovada para não diabéticos;  custo elevado.
 
 
 
 
 
SULFADIAZINA DE PRATA
 
Nomes Comerciais: Dermazine, Pratazine, ou com sulfadiazina de prata + nitrato de cério Dermacerium, Pratacerium.
Vantagens: fácil uso e baixo custo.
 
 
Indicados para a prevenção e tratamento de feridas infectadas e feridas limpas tais como: queimaduras, úlceras de perna, escaras de decúbito, feridas cirúrgicas, pé diabético, impetigo, traumas e abrasões. Possui ação profilática contra infecções em cateterismos venosos e arteriais. 
São eficazes em presença de sangue, pus, exsudato e tecidos desvitalizados.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

terça-feira, 6 de março de 2012

TÉCNICA DE CROCHETAGEM


Histórico

A crochetagem é uma técnica de tratamento elaborada pelo fisioterapeuta sueco Kurt Ekman nos anos 70. Inspirando-se nos trabalhos de Cyriax, Ekman buscava um modo de trabalhar as estruturas de maneira mais apurada, profunda e precisa. Teve a idéia de criar ganchos (crochets) de diferentes curvaturas, cuja extremidade terminava em uma espátula. Estes instrumentos, permitiam acessar o espaço entre os elementos a liberar, inacessíveis à mão devido à espessura dos dedos.

Definição

É um método não invasivo que permite liberar aderências das separações (cloisons) entre os tecidos (muscular, ligamentar ou aponeurótico), através da dissolução de tensões ou fibroses que interferem com a mobilidade dos planos de deslizamento. Como resultado, permite normalizar o trofismo e a mobilidade tecidual na região implicada.

Indicações:

- As aderências consecutivas a um traumatismo levando a um derrame tecidual.
- As aderências consecutivas a uma fibrose cicatricial iatrogênica cirúrgica.
- As algias inflamatórias ou não inflamatórias do aparelho locomotor: miosite, epicondilites, tendinites, periartrites, pubalgia, lombalgia, torcicolo... .
- As nevralgias consecutivas a uma irritação mecânica dos nervos periféricos, occipitalgia do nervo de Arnold, nevralgia cervico-braquial, nevralgias intercostais, ciatalgia.
- As síndromes tróficas dos membros: algoneurodistrofia, canal do carpo.


Sua aplicação segue os seguintes princípios:
  1. 1) Um conhecimento adequado da anatomia palpatória de cada região, que permita a identificação precisa dos tecidos de separação envolvidos
  2. 2) Um exame manual minucioso para localizar alterações na textura devido a aderências teciduais
  3. 3) Abordagem centrípeta da lesão e respeito às regras de utilização dos crochets, tanto pela mão instrumental quanto pela mão palpatória

REFERÊNCIAS:

http://www.tecnicadecrochetagem.com.br/
http://www.crochetagem.com/






terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

LASER DE BAIXA POTÊNCIA EM TRATAMENTO DE FERIDAS

Na fisioterapia faz-se o uso de laser de baixa potência, isto é, não superior a 50 mW, o que promove as características de não produzir efeito térmico nem causar lesões cutâneas em uma aplicação normal.

Os principais efeitos da laserterapia sobre os tecidos são: estímulo da microcirculação e da produção de colágeno; efeito antiinflamatório, bactericida, analgésico e antiedematoso, sendo, dessa forma, indicado para processos traumáticos, inflamatórios, tratamento de úlceras e feridas.


                                       

APLICAÇÃO DE LASER NA ISQUEMIA VASCULAR




 
 
 



 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

TERAPIA DE PRESSÃO NEGATIVA

 
Os primeiros estudos ocorreram na Universidade Wake Forest e tem sido usada desde 1995. A terapia de pressão negativa, é um sistema utilizado na cicatrização de feridas em que se institui uma pressão negativa localizada e controlada, com o objetivo de estimular a granulação e a cicatrização.

Efeitos Terapêuticos:
 
1.     Aumento do fluxo de sangue na ferida;

2.     Um aumento em factores de crescimento;

3.     A promoção da presença de glóbulos brancos e fibroblastos na ferida;

4.     Promove o equilíbrio de fluidos nos tecidos normais;

5.     Promover o aumento da drenagem linfática e venosa;

6.     Remover “resíduos” da ferida;

7.     Promove a coaptação dos tecidos a cicatrizar;

8.     Promove a angiogénese;

 

A TPN pode ser utilizada em feridas agudas e crônicas, feridas traumáticas, deiscências, queimaduras, retalhos e enxertos.

Contra-Indicações: malignidade na ferida, osteomielite não tratada e tecido necrótico.

Precauções: em pacientes com sangramento ativo, hemostasia difícil, uso de anticoagulantes.

Quando a terapia é realizada adequadamente, a resposta é sensacional !!!!
Porém, usando uma pressão negativa errada, poderá provocar hemorragias internas !!! Cada ferida apresenta características diferentes, portanto, a avaliação por um profissional capacitado é indispensável para definir a pressão negativa a ser programada.
  
 
 
                                        PRESSÃO NEGATIVA EM FERIDAS - USP/SP
 




segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

CARBOINSUFLAÇAO EM FERIDAS

A história do uso terapêutico do anidro carbônico iniciou na década de 30, na França. 
Era usada através de banhos secos ou imersão e água carbonada para o tratamento de arteriopatias periféricas.

Hoje em dia, o uso da técnica também conhecida como carboxiterapia é prático e seguro. A administração é diretamente nas áreas afetadas através do tecido subcutâneo.

Qual o objetivo da carboxiterapia? É a melhora imediata da circulação e oxigenação tecidual.
 
Como age? Após a infusão controlada de CO2, ocorre o aumento de capilares e células de defesa. Com o aumento do número de capilar, ocorrerá uma  vasodilação, ocorrendo maior aporte de oxigênio aos tecidos lesionados.


                               APLICAÇÃO DE CARBOINSUFLAÇÃO 2X SEMANAL
                                      EM ÚLCERA POR PRESSÃO REGIÃO SACRAL




terça-feira, 10 de janeiro de 2012

MICROCORRENTE

O QUE É A ESTIMULAÇÃO POR MICROCORRENTE?

 A microcorrente  é uma estimulação elétrica, completamente indolor, com ação antiflamatória imediata. O objetivo é a restauração da  bioeletricidade celular, normalizando o tecido afetado. Os efeitos terapêuticos são imediatos, promovendo alívio da dor, diminuição de edema, e aceleração do reparo tecidual.


TRATAMENTO COM MICROCORRENTE

Ulcera por pressão Grau IV

 
 
 
 
 
LESÃO CISALHAMENTO TRATADO COM MICROCORRENTE
 
 
 
 
 
 
 
ÚLCERA POR PRESSÃO GRAU IV APLICAÇÃO COM MICROCORRENTE
 
 
 
 
 
PÓS CIRUGICO DE ABDOMINOPLASTIA
 

 
 
ÚLCERA POR PRESSÃO
 

 
 
 
 
 
 
  
 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

LED

 
LED
 
 
LED (Light emitting diode),luz emitida que atua diretamente no tecido. A absorção ocorre nas células denominadas de fibroblastos com objetivo em acelerar o processo de cicatrização.
Possui efeitos antiflamatórios, antimicrobiano.A  aplicação é rápida, indolor e segura.
                                                          


                                             APLICAÇÃO DE LED EM QUEIMADURA




 
 
 
 
 
ÚLCERA POR PRESSÃO REGIÃO SACRAL
 
 

 

                                                               LED EM QUEIMADURAS